A vida é feita de momentos. E este é o meu. Há alturas na vida em que as pessoas se devem chegar à frente. Mas também há circunstâncias, há tempos certos. E um indivíduo que, tal como eu, sempre primou pela independência, pela atitude e pela personalidade, tinha primeiro de tratar da sua vida. Governar…

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Chegou o Momento

A vida é feita de momentos. E este é o meu.

Há alturas na vida em que as pessoas se devem chegar à frente. Mas também há circunstâncias, há tempos certos. E um indivíduo que, tal como eu, sempre primou pela independência, pela atitude e pela personalidade, tinha primeiro de tratar da sua vida. Governar a minha vida, orientar a minha vida, estruturar a minha vida profissional e familiar, organizar a minha vida financeira.

Só depois de tudo isso feito, alcançado e estabilizado, poderia avançar para uma posição social e política confortável. Quinze anos depois de iniciar o meu caminho na agricultura, chegou o momento de me dar a conhecer ao mundo por inteiro.

Hoje lanço, de forma oficial — talvez mal preparados, mas lançados — dois blogs:

  • A Vida do Sil — o meu espaço mais pessoal e político;
  • Agrosil — o meu espaço profissional, ligado à agricultura.

Ambos serão as minhas ferramentas de expressão. Os meus pontos de ancoragem. Lugares onde irei partilhar acontecimentos, opiniões e reflexões.

No Agrosil, falarei de agricultura, de economia rural, de políticas agrícolas e de tudo o que mexe com o campo.
Na Vida do Sil, tratarei a vida política — nacional, regional e local — sempre com o foco no essencial: pensar o país e o mundo a partir de Mirandela.

Não escrevo para atacar ninguém. Mirandela é demasiado pequena para se fazer política de sombras. Nunca usarei o anonimato, nem a crítica pessoal. Haverá quem se sinta visado? Haverá.

É inevitável. Mas a intenção será sempre construtiva.

Eu vejo o mundo do fundo da minha aldeia. E, por isso, A Vida do Sil não será sobre o meu umbigo — será sobre o mundo, sobre o geral, às vezes com pronúncia local, outras vezes mais universal.

Muitos estranham quando digo que sou transmontano: “Você não tem sotaque”, dizem-me. Pois não. Porque sou, acima de tudo, um cidadão do mundo. Nunca vivi fechado na minha caixa, nem na minha aldeia. E é essa visão que quero partilhar.

Os textos que aqui escreverei são meus. A minha opinião, o meu sentir, o meu pensar. Não escrevo por encomenda. Há quem tente, há quem peça — e até aceito sugestões e temas — mas nunca servirei de arma de ninguém.

O meu objetivo é agregar. É dar-me a conhecer. É partilhar pensamentos, projetos, objetivos e, acima de tudo, a minha forma de ver a vida.

Porque A Vida do Sil é exatamente isso: a minha vida, a minha opinião, o meu olhar sobre o mundo.

Tentarei sempre oferecer caminhos, com crítica construtiva, nunca destrutiva. Criticarei, sim — mas apresentando soluções. Direi quando acho que um caminho não é o certo, mas apontarei alternativas possíveis, realistas e exequíveis.

Sem mentiras, sem exageros, com os pés assentes na terra. Tudo o que aqui disser, tudo o que propuser, saberei sustentar e, se for preciso, pôr em prática.

Os outros são os outros.
Eu sou o Sil.
E esta… é a minha vida.


© A Vida do Sil — Pedro Alexandre Sil Barreiros Rodrigues

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